Muita gente procura estar na moda. Outros preferem seguir tendências. Mas se você é um cara realmente descolado, antenado e avesso à modismos de temporada e suas tramoias então Detona Ralph é o seu tipo de filme.

Distante dos clichês das últimas temporadas (vampiros, zumbis ou outros seres fantásticos apaixonados e seus caçadores), Detona Ralph manda todo mundo ir catar coquinho no asfalto e nos apresenta, de um modo moderninho, o velho universo dos jogos de fliperama. É o tipo de filme que o pai pode levar tranquilamente o filho no cinema que os dois iram ter uma experiência incrível. Pro pai, uma volta ao passado e para o filho, uma aventura maravilhosa.

Trocando em miúdos, a história é a seguinte:

O "chato" do Felix.
Ralph é o vilão de um jogo antigo que, sabe-se lá a razão, ainda faz sucesso em uma loja de fliperama que insiste em não falir. O tal jogo "Fix-it Felix" continua atraindo as crianças (e alguns marmajos), engolindo as fichas da galera. Ocorre que, insatisfeito com sua situação, e invejando o herói do jogo, Ralph decide finalmente fazer parte do grupo de terapia em grupo para vilões de games, e lá revela que pretende mudar sua posição social, tornando-se um herói.

Não vou me estender muito pra não te encher de spoilers, mas o filme realmente vale à pena. Dirigido por Rich Moore, lenda viva que já tratou de O Crítico, Futurama e Os Simpsons, conta ainda (nas cópias legendadas) com a dublagem excelente de John C. Rilley, Sarah Silveman (ela arrebenta, emocionante), Jane Lynch e Jack McBrayer.

Sarah Silverman e John C. Rilley meteram o pé na porta dublando esses dois...

Se você está enchendo o saco de todo mundo dizendo que não tem mais um programa desde que "O Hobbit" estreiou, está reclamando de barriga cheia.

Só pra não dizer que não falei: Maneira a piada com Call of Duty...