Série: Game of Thrones (2013)
Temporada: Terceira
Episódio: 07
Título: The Bear and the Maiden Fair
Diretor: Michelle MacLaren
Roteiro: George R. R. Martin
Elenco: Lena Headey, Peter Dinklage, Maisie Williams, Michelle Fairley, Emilia Clarke, Alfie Allen, Iain Glen, Kit Harington, Sophie Turner, Jack Gleeson, Aidan Gillen, Isaac Hempstead Wright, Richard Madden, Thomas Brodie-Sangster, Richard Dormer, Mark Drake, Nathalie Emmanuel, Ciarán Hinds, Kristofer Hivju, Rhys Howells, Philip McGinley, Hannah Murray,
Duração: 60 min.
Exibição: 12/05/2013

The Bear and the Maiden Fair

Continuando nossa saga, mais uma resenha do seriado mais legal dos últimos anos: Game of Thrones.
Chegamos ao sétimo episódio e os selvagens de Mance Rayder já pularam a muralha e dirigem-se ao Castelo Black. Confesso que as "trolladas" que a Ygritte fica dando o tempo todo no Jon Snow já estão começando a me enjoar. Acho que ela podia começar a pegar mais leve com o "corvo". Ainda mais agora, que ele tem um dos selvagens querendo matá-lo e roubar sua mulher.
Logo depois nos reencontramos com Rei Robb e sua trupe. O desprezo de Catelyn (Michelle Fairley) para com a nora vai se intensificando à cada episódio. Ela sabe que o filho pôs tudo à perder ao ter assumido sua relação com Talisa Maegyr (Oona Chaplin). Ele já perdeu os Karstarks, agora, se não conseguir o apoio dos Frey, pode ter perdido de vez o jogo dos tronos. Não quero dar spoilers, mas os próximos episódios podem demonstrar que talvez Catelyn esteja certa. Nunca vi um camarada tomar tantas decisões erradas como o filho mais velho de Ned Stark.

Margaery Tyrell continua cravando seus espinhos em Sansa Stark no intuito de influenciá-la. Foi com tanta sede ao pote desta vez que quase revelou um segredo constrangedor, que poderia abalar seu noivado com o detestável Joffrey, caso um dos espiões do reino ouvisse a conversa. A ingenuidade de Sansa nesta cena é comovente.

Tyrion Lannister anda tentando pensar mais com a cabeça de cima, do que com a de baixo no que se refere à Sansa. O anão, conhecido por seu comportamento devasso, anda com um dilema enorme: Casar-se com uma menina e ficar no reino, ainda no "jogo", ou fugir com a ex-prostituta Shae, que é o amor de sua vida.


Falando em Lannisters, Joffrey até que tentou, mas não conseguiu fazer valer a sua posição como Rei de Westeros, perante o altivo Tywin Lannister. Ao cobrar satisfações ao avô sobre a mudança do local da reunião do pequeno conselho, o menino deve ter se borrado todo, à cada passo de Tywin em direção ao trono de ferro. Novamente Charles Dance mostra como se atua e, gostaria muito, que fosse indicado ao Emmy de melhor ator coadjuvante deste ano. Ele merece.


Daenerys segue seu caminho querendo libertar quantos escravos encontrar. Desta vez ela comprou uma briga grande com Razdal Mo Eraz, de Yunkai. Os dragões voando em círculos para devorar a isca de carne que sua mãe lhes ofereceu foi estonteante. Drogon está cada vez mais terrível. Uma pena que não ouvimos a palavra "dracarys" neste episódio. Ouviremos com certeza no próximo. Mal posso esperar para ver a mãe dos dragões e seus filhos chegando em Westeros e detonando Porto Real. Se ela conseguir chegar lá...

Quem voltou para Porto Real foi o pobre Gendry, que de quebra ficou sabendo pela boca de Melisandre que é filho de Robert Baratheon. A mulher vermelha disse ainda que há poder em seu sangue e nós sabemos muito bem no que isso vai resultar. Não sei se sinto pena ou não do bastardo do veado coroado, já que ele está na estrada a bastante tempo e também não vê uma mulher (vermelha, verde ou seja lá de que cor) também a bastante tempo.

Arya mostra mais uma vez que sua vida penosa anda endurecendo seu espírito, quando revelou ao caolho Beric Dondarrion à qual "Deus" ela serve. A menina foge ao saber que a Irmandade sem Estandarte irá caçar os leões dos Lannisters ou invés de seguir para Correrio para entregá-la aos seus parentes, mas acaba caindo nas garras do Cão de Caça.


Mais uma vez tivemos uma cena chata e desnecessária do núcleo de Bran. Aquela briguinha de Osha com Jojen Reed só acrescentou mais profundidade à personagem de Natalia tena, mas foi só isso. Pelo menos ela deu um basta na prepotência daqueles dois Reeds insuportáveis e vai fazer valer seu juramento ao Meistre Luwin.

Desnecessária do ponto de vista da trama àquela tortura que Ramsay Snow está aplicando em Theon Greyjoy. Mas foi legal ver as duas prostitutas excitando Theon para depois aparecer Ramsay e dois brutamontes que, ao que tudo indica, vão arrancar a virilidade do filho mais novo da casa do polvo gigante na faca. Este é o tipo de cena que faz a série tão interessante.


Ver Brienne de vestido ainda é tão estranho quanto ver o Regicida sem aquele queixo erguido que ele mantinha no início da série. Legal ver que a convivência e as circunstâncias fizeram deles dois aliados fiéis. Vê-lo voltar a Harrenhall ao saber que ela corria perigo me fez rever alguns de meus conceitos sobre o "assassino do rei". Eu ainda não tinha me convencido de que ele poderia ser um homem honrado, mesmo após aquela conversinha fiada na banheira no episódio anterior, mas quando ele pulou dentro da fossa do urso me convenceu. Jaime salva Brienne e ainda esnoba Locke (Noah Taylor). A trilha sonora nessa se destacou e a versão de "Rains of Castamere", uma música dos Lannister, me emocionou. Mais um final de episódio perfeito.

Marlo George escreveu e jamais quer encontrar com Ramsay Snow por aí.